Uncaught Uncaught  • 18.10.11 20:04

Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 Empty Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 18.10.11 20:04

Nesta terça feira, milhares de pessoas irão se acotovelar nas lojas dos EUA para um dos lançamentos mais importantes do ano – e não estamos falando de um novo gadget da Apple: dia 18 de outubro será marcado como a data em que Batman espreitará novamente nos consoles com um novo game, Arkham City, sequência do popular Batman Arkham Asylum, lançado em 2009.
Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 Batman
O jogo tem tudo para ser um dos grandes de 2011. Porém, vale lembrar que este sucesso do homem morcego nos games não é um fenômeno recente: ao contrário de outros super heróis, o cavaleiro das trevas sempre teve uma carreira sólida nos consoles. Claro que houveram deslizes no caminho, mas no geral as empresas que licenciaram a imagem do Batman fizeram um bom trabalho de caracterização do personagem na mídia eletrônica.
Por isso, vamos relembrar a trajetória do personagem nos games, ressaltando os melhores momentos – e também alguns tropeços – do herói diante dos joysticks.
Santa estréia, Batman!
Batman chegou aos videogames 47 anos após Bob Kane e Bill Finger terem publicado o personagem pela primeira vez na edição 27 da revista Detective Comics. O primeiro game do vigilante de Gotham foi lançado em 1986 pela Ocean para computadores ZX Spectrum,Amstrad e no saudoso MSX
Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 Batman
Neste game de perspectiva isométrica (que simulava um ambiente tridimensional), o herói explorava a Batcaverna para juntar as partes de um hovercraft para poder salvar o ajudante Robin, que havia sido seqüestrado. Apesar do enredo absurdo (você imagina um personagem metódico como Batman perdendo alguma coisa, e dentro da sua própria casa?), o jogo tinha mecânicas interessantes, como um sistema de checkpoints baseado na coleta de bat-pedras (nos anos 80, qualquer coisa com “bat” no nome poderia virar equipamento do homem morcego) e foi aclamado pela crítica da época.
Com o sucesso do primeiro game, o personagem ganhou outro título para as mesmas plataformas dois anos depois: Batman: The Caped Crusader chegou aos computadores domésticos de oito bits em 1988, sendo distribuído em discos removíveis e fitas cassete.
The Caped Crusader contava a história através de painéis animados, como em uma história em quadrinhos, colocando o personagem contra dois de seus maiores inimigos: o Pinguim e o Coringa. Porém, o jogo enfatizava labirintos e resolução de quebra-cabeças, decepcionando jogadores que desejavam quebrar cabeças de forma literal, já que o foco da aventura não era bater nos bandidos.
Pegando carona no cinema
Em 1989 o diretor Tim Burton levou para as telas a primeira adaptação convincente do homem morcego, já que o filme de 1966 adotava a estética “campy” do seriado de TV estrelado por Adam West e Burt Ward. O filme marcou uma geração, e logicamente foi adaptado para os games. Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 Batman-returns-snes
Porém, ao contrário da maioria dos jogos licenciados, Batman era um game divertido no Nintendinho, seguindo com competência o formato de franquias estabelecidas como Ninja Gaiden, mas trocando shurikens por batrangs. Dois anos depois, este game ganhou uma sequência chamada Return of the Joker, desta vez contando uma história original, sem ligação com o filme estrelado por Michael Keaton.
O Batman das telonas também teve versões para Mega Drive, aclamada pelos seus gráficos, e para os arcades em 1990 – uma época em que os jogos de luta ainda não dominavam os fliperamas, e era possível ver games de progressão lateral comendo fichas dos freqüentadores destes locais.
Outras adaptações do primeiro filme também foram feitas para diversos computadores de oito e 16 bits da época, como o PC Engine, que transformou Batman em uma espécie de Pac Man ao colocá-lo percorrendo labirintos com visão de cima atrás de itens para passar de fase.
Em 1992 o personagem voltou aos cinemas com Batman Returns, que também chegou aos consoles com sucesso, apesar de não contar com a sensualidade da mulher gato interpretada por Michelle Pfeiffer.
Nos videogames da Sega, o game (feito pela própria fabricante) era um jogo de plataforma. Nos consoles da Nintendo, o game foi desenvolvido pela Konami e contou com elementos de beat’em ups como o popular Final Fight. O jogo também saiu para o Lynx, o portátil obscuro da Atari, lançado quando a empresa tentou retornar ao mercado de consoles no começo da década de 90.
Forever Alone
Porém, a qualidade dos games do homem morcego declinou conforme a franquia cinematográfica perdeu força. As adaptações de Batman Forever para Snes e Mega Drive eram tão estranhas quanto o filme que originou o game.
Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 Batman_
Com gráficos digitalizados e uma jogabilidade semelhante a Mortal Kombat, o game desenvolvido pela Acclaim (que, não por acaso, era responsável pelos ports de MK para consoles) tinha fases sem graça e inimigos esquisitos. Era possível jogar como Batman ou Robin, mas só tendo uma super paciência para levar os personagens ao final do game, que ainda por cima era mal programado: apesar de ser em cartucho, o jogo apresentava telas de Loading.
Batman Forever também foi adaptado para Game Boy e Game Gear, além de ganhar uma versão carnavalesca para PC, Playstation e Sega Saturno chamada Batman Forever Arcade, que tinha uma pegada mais beat’em up e menos mano a mano.
Em 1997, Batman e Robin foi lançado para Playstation e Game.com, mas ao contrário do filme homônimo, conseguiu sucesso comercial nestes consoles apostando em um formato relativamente inovador para a época de seu lançamento: controlando Batman, Robin ou a Batgirl, você explorava Gotham em busca de pistas para impedir crimes dos vilões do filme. Especial Batman: a história do cavaleiro das trevas nos videogames part1 Batman-begins
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