Palmeiras rebaixado 19.11.12 19:14
Agência EstadoPalmeiras terá grandes desafios na Série B em 2013Dez anos depois de ter a primeira experiência de sua história na segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Dez anos depois de ter a primeira experiência de sua história na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras retornará à Série B em 2013 para disputar uma competição em um formato diferente daquele de 2003 e terá pela frente adversários, em teoria, mais fracos do que aqueles que enfrentou na primeira passagem pelo torneio. Ainda assim, o desafio será longo: serão mais de 50 mil quilômetros percorridos nos mais de seis meses de campeonato - considerando viagens de ida e volta para São Paulo - e uma caminhada difícil para selar, finalmente, o retorno à elite.
Pelo cenário atual da Série B em 2013 ainda faltam três clubes a serem confirmados, os dois que ainda brigam por vaga na Série A e o último rebaixado do Brasileiro -, o Palmeiras seria o único time grande e de maior tradição a disputar a segunda divisão. Com oito títulos nacionais, o time alviverde teria pela frente como rivais mais tradicionais Sport e Guarani, os únicos que também contam no curículo com um título brasileiro.
O cenário atual é bem diferente daquele de 2003, o primeiro ano em que o Palmeiras disputou a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o torneio tinha 24 equipes e um formato diferente. Todos jogavam contra todos na primeira fase, e os oito primeiros se classificavam para uma segunda fase, que seria disputada em dois grupos. Os dois melhores de cada grupo faziam um quadrangular final, e o time que somasse mais pontos era o campeão da Série B à época, o Palmeiras ficou com o título.
Mais do que isso, a grande diferença de dez anos atrás eram os adversários. No mesmo ano em que o tradicional Palmeiras disputou a segunda divisão, outro time de grande tradição no Brasil também estava buscando o acesso. O Botafogo, dono de dois títulos brasileiros, jogou a Série B em 2003 e, junto com Sport outro clube tradicional e centenário no futebol brasileiro foram os principais adversários do time alviverde na briga pelo retorno à Série A e também pelo título (os três junto com o Marília conseguiram o acesso e fizeram o quadrangular final naquele ano).
Agora em 2013, no entanto, o formato do campeonato é diferente do de dez anos atrás e segue o mesmo padrão da primeira divisão: 20 equipes e pontos corridos, os quatro primeiros colocados conseguem o acesso à elite, e os quatro últimos caem para a Série C. Os adversários também mudaram os principais devem ser o mesmo Sport (caso confirme o rebaixamento) e Guarani (caso confirme a permanência na Série B). A Portuguesa é outra entre os clubes tradicionais que pode substituir os pernambucanos, dependendo das próximas rodadas. E, se o Guarani não resistir à queda, o Palmeiras deve ganhar um adversário ainda mais tranquilo: Guaratinguetá ou CRB.
O que não vai mudar mesmo de 2003 para 2013 são as distâncias enormes percorridas pelo Palmeiras na segunda divisão. Para enfrentar os 19 times da Série B no ano que vem se o cenário atual se confirmar -, o time alviverde percorrerá nada menos do que 50.070 Km (sempre contando distâncias rodoviárias), 13.576 a menos do que percorreu em 2003 com quatro equipes a mais (contando apenas a primeira fase) e 20.728 a mais do que percorreu neste ano, na Série A.
Para se ter uma ideia, a distância maior que o time teve que viajar neste ano foi 2.672 Km para Recife, apenas duas vezes, quando enfrentou Sport e Náutico. No ano que vem, além de ter que voltar a Pernambuco para visitar o Sport caso a queda do Leão se confirme, o Palmeiras terá que viajar quase 3 mil quilômetros em pelo menos quatro situações na Série B: nos confrontos contra ABC e América-RN, em Natal (a 2.956 Km de São Paulo), contra o Ceará, em Fortaleza (a 2.928 Km da capital) e contra o Icasa, em Juazeiro do Norte (2.642 Km de distância).
Ao todo, o Palmeiras passaria por nada menos que 17 cidades na Série B: Florianópolis (SC), Joinville (SC), Chapecó (SC), Goiânia (GO), Natal (RN), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), Arapiraca (AL), Varginha (MG), Itápolis (SP), Belém (PA), São Caetano (SP), Bragança Paulista (SP), Campinas (SP) e Recife (PE). Como base de comparação, a equipe alviverde enfrentou equipes de apenas 10 municípios diferentes em 2012.
E, ao contrário da Série A, em que os rivais ficam em cidades que contam com aeroportos com voos diretos para São Paulo, na segunda divisão a logística palmeirense será mais difícil, já que em vários casos, como em Arapiraca, Varginha e Juazeiro do Norte, onde não existem aeroportos ou a malha aérea é bastante reduzida.
As distâncias e os adversários da segunda divisão, no entanto, são apenas um detalhe do grande desafio que o Palmeiras terá em 2013. Com eleições marcadas para janeiro do ano que vem, o clube elegerá um novo presidente já no início da temporada que terá a missão de montar um elenco forte o suficiente para disputar a Copa Libertadores da América e a Série B do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, resta ao time alviverde tentar recuperar a honra vencendo os dois últimos jogos na elite do Brasileiro, contra Atlético-GO, em São Paulo, e contra o Santos, na Vila Belmiro.
Dez anos depois de ter a primeira experiência de sua história na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras retornará à Série B em 2013 para disputar uma competição em um formato diferente daquele de 2003 e terá pela frente adversários, em teoria, mais fracos do que aqueles que enfrentou na primeira passagem pelo torneio. Ainda assim, o desafio será longo: serão mais de 50 mil quilômetros percorridos nos mais de seis meses de campeonato - considerando viagens de ida e volta para São Paulo - e uma caminhada difícil para selar, finalmente, o retorno à elite.
Pelo cenário atual da Série B em 2013 ainda faltam três clubes a serem confirmados, os dois que ainda brigam por vaga na Série A e o último rebaixado do Brasileiro -, o Palmeiras seria o único time grande e de maior tradição a disputar a segunda divisão. Com oito títulos nacionais, o time alviverde teria pela frente como rivais mais tradicionais Sport e Guarani, os únicos que também contam no curículo com um título brasileiro.
O cenário atual é bem diferente daquele de 2003, o primeiro ano em que o Palmeiras disputou a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o torneio tinha 24 equipes e um formato diferente. Todos jogavam contra todos na primeira fase, e os oito primeiros se classificavam para uma segunda fase, que seria disputada em dois grupos. Os dois melhores de cada grupo faziam um quadrangular final, e o time que somasse mais pontos era o campeão da Série B à época, o Palmeiras ficou com o título.
Mais do que isso, a grande diferença de dez anos atrás eram os adversários. No mesmo ano em que o tradicional Palmeiras disputou a segunda divisão, outro time de grande tradição no Brasil também estava buscando o acesso. O Botafogo, dono de dois títulos brasileiros, jogou a Série B em 2003 e, junto com Sport outro clube tradicional e centenário no futebol brasileiro foram os principais adversários do time alviverde na briga pelo retorno à Série A e também pelo título (os três junto com o Marília conseguiram o acesso e fizeram o quadrangular final naquele ano).
Agora em 2013, no entanto, o formato do campeonato é diferente do de dez anos atrás e segue o mesmo padrão da primeira divisão: 20 equipes e pontos corridos, os quatro primeiros colocados conseguem o acesso à elite, e os quatro últimos caem para a Série C. Os adversários também mudaram os principais devem ser o mesmo Sport (caso confirme o rebaixamento) e Guarani (caso confirme a permanência na Série B). A Portuguesa é outra entre os clubes tradicionais que pode substituir os pernambucanos, dependendo das próximas rodadas. E, se o Guarani não resistir à queda, o Palmeiras deve ganhar um adversário ainda mais tranquilo: Guaratinguetá ou CRB.
O que não vai mudar mesmo de 2003 para 2013 são as distâncias enormes percorridas pelo Palmeiras na segunda divisão. Para enfrentar os 19 times da Série B no ano que vem se o cenário atual se confirmar -, o time alviverde percorrerá nada menos do que 50.070 Km (sempre contando distâncias rodoviárias), 13.576 a menos do que percorreu em 2003 com quatro equipes a mais (contando apenas a primeira fase) e 20.728 a mais do que percorreu neste ano, na Série A.
Para se ter uma ideia, a distância maior que o time teve que viajar neste ano foi 2.672 Km para Recife, apenas duas vezes, quando enfrentou Sport e Náutico. No ano que vem, além de ter que voltar a Pernambuco para visitar o Sport caso a queda do Leão se confirme, o Palmeiras terá que viajar quase 3 mil quilômetros em pelo menos quatro situações na Série B: nos confrontos contra ABC e América-RN, em Natal (a 2.956 Km de São Paulo), contra o Ceará, em Fortaleza (a 2.928 Km da capital) e contra o Icasa, em Juazeiro do Norte (2.642 Km de distância).
Ao todo, o Palmeiras passaria por nada menos que 17 cidades na Série B: Florianópolis (SC), Joinville (SC), Chapecó (SC), Goiânia (GO), Natal (RN), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), Arapiraca (AL), Varginha (MG), Itápolis (SP), Belém (PA), São Caetano (SP), Bragança Paulista (SP), Campinas (SP) e Recife (PE). Como base de comparação, a equipe alviverde enfrentou equipes de apenas 10 municípios diferentes em 2012.
E, ao contrário da Série A, em que os rivais ficam em cidades que contam com aeroportos com voos diretos para São Paulo, na segunda divisão a logística palmeirense será mais difícil, já que em vários casos, como em Arapiraca, Varginha e Juazeiro do Norte, onde não existem aeroportos ou a malha aérea é bastante reduzida.
As distâncias e os adversários da segunda divisão, no entanto, são apenas um detalhe do grande desafio que o Palmeiras terá em 2013. Com eleições marcadas para janeiro do ano que vem, o clube elegerá um novo presidente já no início da temporada que terá a missão de montar um elenco forte o suficiente para disputar a Copa Libertadores da América e a Série B do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, resta ao time alviverde tentar recuperar a honra vencendo os dois últimos jogos na elite do Brasileiro, contra Atlético-GO, em São Paulo, e contra o Santos, na Vila Belmiro.