A escola do Futuro 04.11.11 19:54
No município de Praia Grande, litoral sul localizado a aproximadamente 80km de São Paulo, a administração municipal decidiu apostar. Investiu pesado em tecnologia para educação transformando a escola convencional em escola do futuro.
Entregou um notebook a cada professor da rede. A prefeitura ,que já fornece material escolar, também fornecerá aos alunos notebooks. Além da farta distribuição de computadores a prefeitura vai implantar um sistema de presença digital, ou seja o aluno por meio da digital responde presença no começo de cada aula. Sem contar os inúmeros softwares que foram desenvolvidos especialmente para área administrativa de cada escola e softwares para auxiliar o processo acadêmico. A lousa digital e mais computadores no laboratórios de informática, além de mobiliário para acomodar os novos equipamentos, completam o pacote do projeto.
A realidade por trás deste exemplo. A tecnologia por si só não é responsável pelos problemas ou pelos benefícios de uma instituição por tanto não será só a implantação da tecnologia que irá alçar maiores resultados em busca de uma educação de excelência no munícipio. Neste exemplo observa-se outra questão importante. O município confortavelmente detém a nota 4,9 no ideb de 2009 e o alto investimento em tecnologia não quer dizer melhora certa nos índices de qualidade da educação.
A infraestrutura é realmente invejável, mas, analisando friamente cada situação isolada tem-se a seguinte conclusão. Notebooks para professores, auxiliam em muito o processo de preparação de aulas e gerenciamento de conteúdo, não substitui nunca o falar e ouvir em sala de aula. Notebooks para os alunos, poderão ajudar e muito, mas a curiosidade e fácil dispersão em aula podem ser ainda maiores com auxílio desta ferramenta e consequentemente o compromentimento do aprendizado, cabe o bom sendo do educador para uso da ferramenta. Em ambos os casos é necessário ainda conhecimento técnico suficiente para usufruir dos benefícios que os notebooks podem proporcionar. A lousa digital vêm para definitivamente tornar o falar e ouvir em algo mais dinâmico, fazer com que a curiosidade se volte para o professor e a lousa, e com isso atenção, tornando esta uma ferramenta muito útil. Quanto ao projeto da presença digital na prática vai dar um ganho de 5 a 10 minutos em aula, uma vez que o professor se exime da obrigação de efetuar chamada verbal.
Conclui-se com isso que a tecnologia em sala de aula é uma ferramente poderosa para auxiliar parte do processo de ensinar e aprender, mas não é, e nunca será, responsável pelo processo em si.
Não se deve esperar que o retorno do alto investimento expresse reflexo imediado nos indicadores educacionais, pois todos os índices avaliam o nível de conhecimento básico dos alunos de uma faixa etária específica em assuntos e temas fundamentais e primordiais para o aprendizado das áreas de conhecimento secundárias. Antes das crianças aprenderem operar um mouse elas precisam primeiro aprender a ler, e mais importante, aprender a entender o que leêm, aprender a contar e fazer contas. O resto dos conhecimentos, que são específicos, secundários, e podem até serem chamados de um pouco técnicos, chegam a ser personativos, ou seja, o desenvolvimento singular de cada aluno pode influir livremente no aprendizado variando de aluno para aluno dentro de suas próprias afinidades com cada assunto.
Entregou um notebook a cada professor da rede. A prefeitura ,que já fornece material escolar, também fornecerá aos alunos notebooks. Além da farta distribuição de computadores a prefeitura vai implantar um sistema de presença digital, ou seja o aluno por meio da digital responde presença no começo de cada aula. Sem contar os inúmeros softwares que foram desenvolvidos especialmente para área administrativa de cada escola e softwares para auxiliar o processo acadêmico. A lousa digital e mais computadores no laboratórios de informática, além de mobiliário para acomodar os novos equipamentos, completam o pacote do projeto.
A realidade por trás deste exemplo. A tecnologia por si só não é responsável pelos problemas ou pelos benefícios de uma instituição por tanto não será só a implantação da tecnologia que irá alçar maiores resultados em busca de uma educação de excelência no munícipio. Neste exemplo observa-se outra questão importante. O município confortavelmente detém a nota 4,9 no ideb de 2009 e o alto investimento em tecnologia não quer dizer melhora certa nos índices de qualidade da educação.
A infraestrutura é realmente invejável, mas, analisando friamente cada situação isolada tem-se a seguinte conclusão. Notebooks para professores, auxiliam em muito o processo de preparação de aulas e gerenciamento de conteúdo, não substitui nunca o falar e ouvir em sala de aula. Notebooks para os alunos, poderão ajudar e muito, mas a curiosidade e fácil dispersão em aula podem ser ainda maiores com auxílio desta ferramenta e consequentemente o compromentimento do aprendizado, cabe o bom sendo do educador para uso da ferramenta. Em ambos os casos é necessário ainda conhecimento técnico suficiente para usufruir dos benefícios que os notebooks podem proporcionar. A lousa digital vêm para definitivamente tornar o falar e ouvir em algo mais dinâmico, fazer com que a curiosidade se volte para o professor e a lousa, e com isso atenção, tornando esta uma ferramenta muito útil. Quanto ao projeto da presença digital na prática vai dar um ganho de 5 a 10 minutos em aula, uma vez que o professor se exime da obrigação de efetuar chamada verbal.
Conclui-se com isso que a tecnologia em sala de aula é uma ferramente poderosa para auxiliar parte do processo de ensinar e aprender, mas não é, e nunca será, responsável pelo processo em si.
Não se deve esperar que o retorno do alto investimento expresse reflexo imediado nos indicadores educacionais, pois todos os índices avaliam o nível de conhecimento básico dos alunos de uma faixa etária específica em assuntos e temas fundamentais e primordiais para o aprendizado das áreas de conhecimento secundárias. Antes das crianças aprenderem operar um mouse elas precisam primeiro aprender a ler, e mais importante, aprender a entender o que leêm, aprender a contar e fazer contas. O resto dos conhecimentos, que são específicos, secundários, e podem até serem chamados de um pouco técnicos, chegam a ser personativos, ou seja, o desenvolvimento singular de cada aluno pode influir livremente no aprendizado variando de aluno para aluno dentro de suas próprias afinidades com cada assunto.
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