Haiti: pedido adiamento do anúncio dos resultados eleitorais 21.12.10 14:08
A Organização dos Estados americanos (OEA) anunciou sexta-feira ter pedido ao presidente haitiano René Préval que os resultados definitivos da primeira volta das presidenciais não sejam publicados antes da recontagem dos votos, assegurando que o chefe de Estado concordou, escreve a Lusa.
O secretário-geral da Organização dos Estados americanos (OEA), José Miguel Insulza, «discutiu com o presidente Préval e pediu um adiamento do anúncio dos resultados definitivos» da primeira volta, declarou o secretário-geral adjunto da Organização, Albert Ramdin.
«O presidente disse concordar pedir ao CEP (Conselho eleitoral provisório) que não anuncie resultados enquanto a OEA não participar no processo de verificação dos resultados», acrescentou.
A recusa de Mirlande Manigat
A candidata que venceu a primeira volta das eleições presidenciais no Haiti, Mirlande Manigat, recusou entretanto que a segunda volta oponha mais de dois candidatos como sugeriu a França e o candidato que terminou na terceira posição.
«Sou a favor de uma segunda volta, mas não com três candidatos ou mais», indicou sexta-feira Manigat na sede do seu partido, o Movimento dos democratas nacionais progressistas (RDNP), em Port-au-Prince.
«A Constituição não prevê uma segunda volta com mais de dois candidatos», disse.
O secretário-geral da Organização dos Estados americanos (OEA), José Miguel Insulza, «discutiu com o presidente Préval e pediu um adiamento do anúncio dos resultados definitivos» da primeira volta, declarou o secretário-geral adjunto da Organização, Albert Ramdin.
«O presidente disse concordar pedir ao CEP (Conselho eleitoral provisório) que não anuncie resultados enquanto a OEA não participar no processo de verificação dos resultados», acrescentou.
A recusa de Mirlande Manigat
A candidata que venceu a primeira volta das eleições presidenciais no Haiti, Mirlande Manigat, recusou entretanto que a segunda volta oponha mais de dois candidatos como sugeriu a França e o candidato que terminou na terceira posição.
«Sou a favor de uma segunda volta, mas não com três candidatos ou mais», indicou sexta-feira Manigat na sede do seu partido, o Movimento dos democratas nacionais progressistas (RDNP), em Port-au-Prince.
«A Constituição não prevê uma segunda volta com mais de dois candidatos», disse.